Lá em meados de 2016 quando eu tinha minha Dyna Street Bob, a Harley lançou a Low Rider S, que nessa época era da família Dyna. Me lembro que eu adorei esse modelo, toda preta, com motor com peças de performance da Screaming Eagle, Fairing, rodas de liga. Infelizmente ela não veio pro Brasil, e pouco tempo depois a HD matou a linha Dyna, unificando os modelos na plataforma Softail.

No fim de 2019 a Harley havia anunciado a Low Rider S novamente, mas dessa vez como uma Softail. Como a antiga eu também achei linda a moto e dessa vez para a nossa felicidade a Harley trouxe o modelo para o Brasil.

Tive a oportunidade de experimentar a moto antes mesmo dela estar disponível para venda (agradecimento ao meu amigo Bruno da BH HD) e fiquei de queixo caído. Era a melhor HD que eu já tinha experimentado (e olha que eu já testei quase todas antes das novas M8). Super confortável, freios e ciclística excelentes. Nessa época estava com uma Bonneville T100 que eu adorava, mas acabei colocando ela no negócio e pegando a Low Rider. Uma curiosidade: a minha foi a segunda vendida aqui no Brasil (a primeira foi uma no Rio).

Logo de cara coloquei um escapamento 2×1 da Dynamite Crew, pedaleiras e um raiser um pouco mais alto (ambos também da Dynamite). Tudo foi instalado na BH Motoracing e a moto foi recapeada, ganhando mais de 10 CV (ficou com 97 CV) e mais 1 Kgf.m de torque. O motor 114, que já é muito forte original de fábrica ficou simplesmente animal. A moto quase te joga pra trás ao acelerar.

Logo depois instalei um Crash Bar da Wings Custom nela e um banco novo que fiz com o Pedrinho bancos baseado em um modelo da Roland Sands que passei para eles como referência. O Crash bar inclusive me salvou um dia que deixei a moto tombar aqui na garagem de casa, foi um daqueles vacilos idiotas que depois que acontece você fica se perguntando como pode ter sido tão burro. Acabou que foram somente alguns arranhões que conseguir resolver aqui em casa mesmo lixando e pintando algumas peças.

Depois disso fiquei bastante tempo sem mexer na moto. Uma coisa que eu queria mudar desde o início era o Fairing dela. Eu queria colocar um Quarter Fairing, mas aqui no Brasil as poucas opções que estavam disponíveis eram alguns chineses de plástico e qualidade duvidosa. Com a alta do dólar importar um de boa qualidade como os da Memphis Shades iria ficar bem caro, então deixei esse item por um tempo.

Um dia um amigo me manda o Insta do pessoal da Brotherhood Fairings, um cara de SP que estava fazendo fairings de fibra que me pareciam de boa qualidade. Bati um papo com o Rafa (o dono da marca), que me mandou várias fotos e vídeos dos Fairings. O preço era muito justo em relação aos importados e fechei com ele.

Apesar de gostar muito do grafismo do tanque, eu queria mudar um pouco a cara da moto, deixar ela do meu jeito. Então levei a moto para instalar o Fairing e fazer uma pintura exclusiva com meus amigos da Kingstreet Kustom. Trocamos algumas idéias: pintura em forma de gota com escamas, linhas no Fairing, as cores e deixei a arte por conta do Renatinho.

O resultado?

Um detalhe que eu gostei demais foi que a pintura quando na sombra fica super discreta, e quando bate o sol nela aparece bem destacada. Reparem na primeira e segunda fotos acima.

Fiquei super satisfeito com o resultado final da moto! Tenho agora uma moto única, com vários detalhes que eu escolhi e consegui implementar com a ajuda de vários amigos e parceiros. Curtiram o resultado? Gostam desse tipo de customização? Fariam na sua moto? Engraçado que eu escutei: nossa mas vc agora vai ter que casar com a moto! Como vai vender? Sinceramente não fiz pensando em vender, e sim em deixar com outra cara. Se eu vou ter problemas pra vender? Sei lá, sinceramente não compro moto pensando na revenda. Compro pra me divertir e curtir, a customização faz parte da curtição.

Geralmente eu fico só nas fotos mesmo mas resolvi me arriscar no vídeo pra mostrar mais um pouquinho dela:

Os motores da Harley Davidson sempre foram objetos de curiosidade e admiração, até de quem não tem HD. Aquele icônico som dos motores carburados, o famoso potato potato potato… Os nomes curiosos como Flathead, Knuclehead, Shovelhead (que vinha das características das tampas dos cabeçotes).

Fuçando nos meus backups de fotos resolvi procurar fotos que fiz de motores HD e achei bastante coisa. Pensei em escrever um pouco sobre o assunto, mas achamos muito facilmente artigos por aí abordando esse assunto como esse bem bacana aqui da Garage Henn.

Selecionei as fotos que achei mais legais e é claro que os tanques das motos também acabam sendo um show a parte! Será que só com a foto dos motores e tanque sabem dizer de qual moto são?

Pra quem tiver curiosidade sobre o som de cada um dos motores vale a pena conferir o vídeo abaixo:

De vez em quando aparece uma oportunidade que é difícil de deixar passar… Na sexta-feira da semana passada fiquei sabendo que um amigo meu estava vendendo a moto dele. Uma Sportster 883 1995 carburada, já customizada na Kingstreet com um tanque lindo pintado pelo Renatinho (Otro Mundo).

Acabei fazendo um rolo com a minha CG Bolinha 1982 e fechamos o negócio!

O tanque estilo peanut dele chama bastante atenção com essa pintura linda que o Renatinho fez. Sempre curti esses tanques pequenos, a única desvantagem é claro que limita bem a autonomia da moto. Esse tem 6,5 litros de capacidade, o que dá mais ou menos uns 150 Km de autonomia.

Nas rodas pneus Technic Deluxe que dão mais um charme com seu estilo clássico.

O velocímetro foi realocado, as setas movidas para parte de baixo do quadro e retrovisores invertidos deixaram a frente da moto mais limpa.

Ela tem um banco solo feito pelo Pedrinho e suspensão progressiva. Apesar disso é bem dura kkkkk. Quem já andou de Sportster deve saber o que eu estou falando! Mas como a minha idéia é usar a moto para passeios menores e com a baixa autonomia não é muito problema. Depois de uns 100 km já vai uma parada para abastecer e dar uma esticada nas pernas.

Mais alguns detalhes da moto.

E o som? Ahhhhh, quem curte Harley sabe que o som dessas carburadas é uma sinfonia. Ainda não me resolvi se vou manter o escapamento que veio nela, pois quando estou acelerando achei que está muito alto. Mas que está com som bonito está viu. Confiram um pouco no vídeo abaixo.

Um tempo depois que criei a primeira versão do blog BH Riders (lá em 2014) eu consegui uma parceria muito legal com a BH Harley-Davidson que disponibilizou as motos de test ride para reviews aqui para o Blog.

Tive então a oportunidade de rodar em diversos modelos: Sportsters (Iron, 48, 1200 CA), Dyna Low Rider, Softails (Breakout, FatBoy, Heritage) e Street Glide. Foi uma experiência fantástica poder experimentar todas essas motos e resolvi dar uma repassada nas fotos e fazer um resumo de cada uma das motos.

Iron – O que falar da Iron? E das Sportsters em geral? Com legiões de fãs por todo mundo é uma moto confiável, altamente customizável e para muitos a porta de entrada para HD. É uma moto leve, divertida, excelente para o uso no dia a dia. Como as demais Sportsters, não é uma moto muito confortável para maiores distâncias e para garupa. Apesar disso muita gente encara longas viagens com ela.

48 – A 48 chama muita atenção com o seu pneu dianteiro mais largo rodas raiadas motor de 1200 cc e o icônico tanque Peanut. Acho o tanque lindo, mas com somente 8 litros de capacidade a autonomia da moto é baixa, o que pode ser um inconveniente em viagens mais longas. Ela também vem com pedaleiras avançadas, deixando o piloto em uma posição de C, que eu particularmente acho um pouco desconfortável. Apesar disso continuo achando a 48 a Sportster mais linda de todas, mas no meu caso seria uma moto para uso urbano por conta das características.

Sportster 1200 CA – Sou suspeito pra falar dessa moto pois foi a minha primeira HD (só que com detalhes vermelhos). Quando fui fazer o test ride na concessionária, estava me decidindo entre a Iron e a 883R, mas quando vi a 1200 não teve jeito. Ela também tem o pneu dianteiro mais largo como na 48 mas com rodas de liga. Tem o mesmo motor de 1200 cc, pedaleiras centrais e o tanque de 17 litros (o que garante uma autonomia muito boa para viajar tranquilo).

Além dessas 3 Sportsters eu também já pilotei a 883R, mas na época não cheguei a fotografar.

Tem ou já teve uma Sporster? Curte qual modelo? Conta pra gente aqui nos comentários!

A Royal Enfield é uma das mais antigas marcas de motocicletas do mundo e apesar da sua chegada oficial no Brasil em 2017 só ganhou mais visibilidade a partir de 2019 com a inauguração de várias concessionárias e o lançamento da Himalayan.

No final de 2019 a Himalayan já era a moto mais vendida da marca e é uma opção bem interessante para quem está procurando uma moto trail.

Ontem aproveitei o passeio com o meu amigo Grilo (que é proprietário de uma) para fazer umas fotos.

A moto vem com motor de 1 cilindro e 411 cilindradas refrigerado a ar que entrega 24,5 cavalos de potência. Tem câmbio de 5 marchas, freios com ABS (disco de 300mm na dianteira e 240 na traseira.

Na dianteira tem para-lamas duplos e suspensão mais alta (como toda trail). A moto não é muito alta, mas como estou acostumado com motos custom que são mais baixas estranhei um pouco a subir na moto, mas nada que não se acostume.

O tanque é de 15 litros, o que garante uma autonomia de cerca de 450 quilômetros segundo a marca. Ela também já vem com um para-brisa pequeno e o painel de instrumentos com alguns mostradores analógicos com uma pegada retrô.

A moto também já vem com mata cachorro, protetor de carter e bagageiro de série. Esses itens, juntamente com a proteção do tanque garante a proteção da moto em caso de quedas e também são úteis para colocar bagagem e acessórios.

Com todas essas características a Himalayan tem um excelente custo benefício, ainda mais se comparada com motos na mesma faixa de preço como a Lander da Yamaha.

E vocês leitores, o que acham da Himalayan? Deixem a sua opinião nos comentários. Novamente o meu agradecimento ao meu amigo Grilo por gentilmente disponibilizar a moto para as fotos.

Voltando com mais uma moto das antigas, do início aqui do blog e da Kingstreet Kustom.

A Sportster é a linha de motos da HD mais antiga que continua em produção. Com uma legião de fans, as sportsters sempre rendem customizações bem legais.

Esta deste post foi customizada em um estilo militar pelo meu amigo Jacaré a pedido do dono que curte muito essa pegada. Essa foi a segunda moto da Kingstreet Kustom. que comentei nesse outro post.

A moto ganhou uma pintura verde fosca, tank lift, teve o velocímetro realocado, suporte de placa lateral entre mais algumas modificações.

Quando fizemos as fotos da moto, pensamos em um local que combinasse com o estilo da moto e fomos para uma região militar na Pampulha.

Curtiram a moto? Que tipo de customização vocês gostariam de fazer na moto de vocês? Deixem aí embaixo nos comentários!

Provavelmente você já deve ter visto ou ouvido falar deste estilo de moto: Scrambler. São motos que geralmente tem um escapamento mais alto, e encaram uma estrada de terra, uma trilha mais leve, asfalto e cidade. O nome vem do verbo Scramble, que seria algo como subir uma ladeira íngreme usando os pés e as mãos, com dificuldade.

Atualmente algumas marcas vendem Scramblers prontas de fábrica, como a Ducati e Triumph, mas algumas pessoas ainda fazem Scramblers como antigamente, adaptando alguma moto de propósito geral.

O meu amigo Duh @eduardojuniol montou uma a partir de uma Honda Sahara, que ficou muito bacana e é super divertida de pilotar.

Olha a minha cara de felicidade brincando com ela:

O Duh curte meter a mão na massa e já tinha feito um projeto de uma café racer que ele fez de uma CBX450 na garagem do AP dele (essa eu já tinha feito um post aqui no site). Ele também restaurou uma cb500 Four e depois se aventurou na Scrambler.

Pedi pra ele falar um pouco do projeto de construção dela:

Algum tempo, procurando um novo projeto, achei uma oportunidade de uma Sahara, que era do nosso amigo Juquinha @jucabbq, o projeto foi feito em parceria com a oficina Old Biker @oficinaoldbiker, de propriedade do Tininho.

O projeto todo foi realizado durante 10 meses, ficando concluido em Outubro de 2019. Foi um projeto completo, realizado adequação do chassi na parte traseira, elétrica, motor, carburador, rodas, toda a moto foi restaurada de acordo com o design criado pelo Eduardo e Tininho.

A pintura do tanque foi realizada pelo Igor, profissional bem reconhecido no mundo das duas rodas em BH pelas suas pinturas.

E aí? Gostaram do resultado? Curtem esse estilo de moto? Deixem a sua opinião nos comentários abaixo!

Na semana passada fiz algumas fotos dessa Sportster 883 super bacana. Ela vai ser sorteada para levantar grana para um amigo meu.

É uma 883 ano 2013, com um belo guidão seca de 14 polegadas, tanque customizado com emblema da HD, velocímetro realocado, banco solo da 48 e mais alguns detalhes bem legais.

Para participar é só entrar no site nasuagarage.com.br e seguir as instruções.

Além disso a moto vai ser entregue revisada com nossos amigos da oficina Kingstreet, ou seja é só pegar e rodar sem preocupações.

Vai deixar essa oportunidade passar?

Mais uma moto das antigas que fotografei bem no início do BH Riders. Uma Sportster (com kit de conversão para 1200) do meu amigo Jacaré (Rogério).

Essa moto e uma outra Sportster militar (a da foto abaixo, do Jacaré) foram o pontapé inicial da Kingstreet Kustom, que nem existia na época.

O Jacaré fala um pouco das motos e de como tudo começou:

Essa foto é a verdadeira história da kingstreet. Foi aí que tudo começou. As 2 primeiras motos que fizemos. Antes mesmo de se tornar kingstreet. Daí que veio a vontade de abrir a loja. Muita coisa de lá pra cá mudou. Mas deixo aqui o registro dessa época muito boa. Obrigado ao @nano.brown que acreditou e colocou a moto a disposição como um quadro em branco para essa transformação. E ao meu irmão Rafael Rodrigues que foi o responsável por essa obra aí (A moto militar) a outra é a minha @jacarealbino eu e o @otromundotattoo desenvolvemos e fizemos a pintura. Isso é o início da Kingatreet. Pra quem não conhecia a história. Essa foto foi em frente ao meu estúdio de tatuagem a 6 anos atrás. Tiki tattoo. Muita coisa aconteceu de lá pra cá. Hoje eu voltei a me dedicar a tatuagem e as motos dou apenas uma contribuição sobre estética das mesmas. Agora estão na linha de frente @ronaldocampos83 @bernardobelof e @lucas_gomes.244 partindo de um novo começo com novas ideias e perspectivas. Vida longa a KINGSTREET. São vários amigos e parceiros que não caberia aqui mencionar a importância nessa caminhada. Vocês sabem quem são. Compartilhem e façam essa foto e história rodar.

Bom, a Sportster militar fica para outro post, fico por aqui com algumas fotos dessa linda Sportster.

Quando comecei o BH Riders, o tipo de conteúdo que eu mais gostava de fazer era das fotos das motos dos meus amigos. Fotografei muitas motos legais e como estamos todos enfiados dentro de casa por conta dessa pandemia vou resgatar as fotos de algumas motos e irei postando aqui no blog e no Insta.

Uma das primeiras motos que fotografei foi a Backline do meu amigo Thiago (Doc).

A Blackline já saiu de linha e era uma moto que eu gostava bastante estéticamente, mas é uma moto que eu nunca gostei da ciclística. Tive a oportunidade de pilotar 2 dessas, mas achei péssima nas curvas.

Essa moto vinha com a pintura toda preta ou nessa versão da moto do Doc, um flake dourado/amarelo, que eu acho a mais bonita.

Atualmente a moto já está bem diferente, o Doc fez várias alterações nela. Quem sabe quando acabar essa pandemia não fazemos um antes/depois?